O Instituto de Desenvolvimento do Turismo Rural Brasil Rural procurando alcançar as metas da Agenda 2030 da ONU que contemplam as dimensões sociais, econômicas, ambientais e institucionais elencados nos seus 17 ODSs (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), inicia este novo ano com o fortalecimento da metodologia de Rede Colaborativa de Boas Práticas SócioAmbientais dos Negócios Turismo Rural parte da iniciativa “ Projeto Redes de Turismo Rural”. O “Projeto Redes do Turismo Rural” que nasceu no ano de 2015, no mesmo ano do lançamento da Agenda 2030 pela ONU, com o propósito de fortalecer o turismo rural brasileiro fomentando redes e potencializando parcerias, teve sua primeira ação com a criação no ano de 2017 da Rede de Desenvolvimento do Turismo Rural - Movimento IDESTUR” considerada um modelo inovador de desenvolvimento de redes pois se formou como um coletivo com a participação de pensadores e profissionais especializados em áreas multidisciplinares com ampla experiência e interesses comuns. A Rede de Desenvolvimento do Turismo Rural - Movimento IDESTUR” foi constituída por um colegiado multidisciplinar, formado por cidadãos compromissados e profissionalmente qualificados em suas respectivas áreas de atuação que unidos tinham como princípio fundamental promover ações voltadas à redução das desigualdades sociais e estímulo à cidadania.
Já no ano de 2019 a iniciativa “Projeto Redes do Turismo Rural” destacou mulher o turismo rural quando com a colaboração de várias entidades parceiras fomentou o nascimento da Rede Mulheres do Turismo Rural com propostas diferenciadas que se pautaram e debater as questões que afligiam as mulheres do turismo rural e defendiam os posicionamentos a partir de um entendimento das mulheres e seu papel no mundo rural e no mundo do turismo.Em 2020 iniciativa “Projeto Redes do Turismo Rural” em novo repasse de metodologia de redes apoiou a criação da Rede de Turismo Rural Consciente com a finalidade de incentivar redes de colaboração e agendas propositivas fortalecidas pela necessidade da união e de construção de novos caminhos causados pelas condições decorrentes da pandemia da COVID 19 A Rede TRC que agrupou desde sua concepção empreendedores, agricultores e técnicos, trabalhando por políticas de responsabilidade social, segurança, saúde e sustentabilidade em prol do turismo rural brasileiro inclusivo, preconizou práticas sustentáveis voltadas para atender as metas propostas dos ODS. Destacando-se como inovação desta proposta a possibilidade de fortalecer a troca de saberes entre membros com o fortalecimento da empatia, solidariedade, trabalho em equipe, busca de soluções compartilhadas para problemas comuns.
A Rede Colaborativa de Boas Práticas SócioAmbientais dos Negócios do Turismo Rural que tem com o objetivo promover o desenvolvimento regenerativo, além sustentável através da diversificação das atividades reconhecendo tanto o potencial dos sistemas produtivos agropastoris como também o do turismo e as boas práticas socioambientais como elementos fundamentais para o fortalecimento dos vínculos territoriais locais, surge como um processo de inovação uma iniciativa de sustentabilidade adotada para enfrentamento não só da pandemia que assolou o mundo nos últimos anos mas também do cenário atual de graves problemas ambientais e mudanças climáticas enfrentadas no Brasil que demonstram o distanciamento com os compromissos globais.
As mudanças climáticas e a perda de biodiversidade que a humanidade está enfrentando estão intimamente relacionados a forma como usamos nossas terras o que têm cada vez mais pressionado o universo rural, por isso para a Rede Colaborativa de Boas Práticas SócioAmbientais do Turismo Rural a inovação no turismo rural deve permear a tecnologia, os produtos e os serviço, deve ser disruptiva, impactando a sociedade e trazendo transformação.
Inicialmente a construção de um mapa estratégico foi o caminho proposto para a Rede Colaborativa de Boas Práticas SócioAmbientais dos Negócios do Turismo Rural, denominado também como “Matriz de Autoanálise”, conta com a presença de especialistas em gestão mercadológica em turismo trazendo na bagagem a experiência adquirida com a criação de múltiplos roteiros, mapeando os elos fundamentais da rede de colaboração, entrevistando os diversos atores, coletando dados fundamentais e propondo espaços para a participação de todos no reconhecimento do território promovendo que todos os envolvidos reconheçam os dados cotidianos, questionem e aprendam algo novo ou comum.
A matriz de autoanálise é de fato o desenho de um programa de desenvolvimento turístico rural que permite a promoção, o desenvolvimento econômico e social da região, através do aumento da produtividade e renda e do respeito aos limites dos sistemas locais. 2a Etapa é a elaboração de Índice de Desenvolvimento do TR com o foco em monitorar os projetos e criar indicadores que permitam a promoção e o desenvolvimento, que inclui análises de viabilidade da promoção e operacionalização da atividade buscando sistematizar contribuições técnicas relevantes e levando em conta experiências bem-sucedidas de todos os membros da rede membros representantes tanto das comunidades tradicionais, do agronegócio local como da agricultura familiar.
3a. Etapa é a Sensibilização para Modelagem de Gestão que promove não só a sensibilização como a mobilização e qualificação empreendedora para a modelagem de negócios, partindo de palestra de engajamento abordando tema como o Turismo Rural: Mercado, desenvolvimento econômico e a busca pela experiência”. 4a. Etapa Engajamento de Vocações e o desenvolvimento colaborativo para a criação da rede de governança na procura conhecer potencial de cada elo desta rede e fazer entender à todos exatamente quem é, e o que faz, procurando um insight, uma vocação que vai levar o grupo a construir uma nova visão. Nesta etapa foi fundamental que todos os participantes viessem a assumir o desafio de ampliar seu olhar sobre as práticas apresentadas, questionar as metodologias implementadas e fortalecer a perspectiva de gênero nas suas ações e nas reflexões institucionais
5a. Etapa Inspirações procurou inspiração as sistematização dos dados e no mercado de comunicação com a missão de preparar dados para a construção de conteúdos programáticos, workshops, material para palestras e campanhas de engajamento, além da equipe de campo e editoração. A 6a. Etapa elencou a necessidade da Construção de Materiais e Campanhas de Engajamento com a geração de documentos/insumos para fortalecimento da Rede Colaborativa de Boas Práticas SócioAmbientais dos Negócios Turismo Rural e promoção do desenvolvimento de uma região rural e turística de maneira sustentável, regenerativa e elemento da dinamização local territorial.A 7a. Etapa de Articulação para a metodologia , pois O instituto reconhece que o sucesso da metodologia Rede Colaborativa de Boas Práticas SócioAmbientais dos Negócios Turismo Rural é fundamental para fortalecimento de rede sendo necessário aqui ter a mente aberta para desconstruir, construir e depois articular pessoas e competências.
![]() |
Rede Colaborativa de Boas Práticas SócioAmbientais dos Negócios Turismo Rural Case PR |
Rede Colaborativa de Boas Práticas SócioAmbientais dos Negócios Turismo Rural Case PR |
![]() |
Boas Práticas Turismo Rural PB: FIDA Projeto SEMEAR |
Boas Práticas Turismo Rural PB: FIDA Projeto SEMEAR |
![]() |
Boas Práticas Especificação de Requisitos de Serviço ERS 3001 TH/TER |
Especificação de Requisitos de Serviço – ERS 3001 TH/TER O presente referencial contém os requisitos conducentes à certificação do serviço de empreendimentos de natureza familiar, que disponibilizem serviços de Turismo de Habitação e Turismo no Espaço Rural, nas modalidades de Agro-turismo e Casas de Campo. |
![]() |
Guia de Boas Práticas Turismo de Habitação e Turismo no Espaço Rural |
Guia de Boas Práticas Turismo de Habitação e Turismo no Espaço Rural Este guia tem por objetivo constituir um repositório de recomendações, procedimentos e comportamentos associados às melhores práticas no serviço de acolhimento no TH e TER, assegurando a qualidade dos serviços prestados, traduzida na satisfação das necessidades e expectativas dos hóspedes. |