Instituto Brasil Rural

  • português
  • español
  • english
Principais Atividades

Turismo no Espaço Rural

Guia Rural

Estudo Preliminar da cadeia produtiva do Turismo Rural No Brasil

Estudo Preliminar da cadeia produtiva do Turismo Rural No Brasil

Confraria Ruarl





OS DESAFIOS DO TURISMO RURAL COMUNITÁRIO NO BRASIL

OS DESAFIOS DO TURISMO RURAL COMUNITÁRIO NO BRASIL. Fonte: Andreia Roque  Instituto de Desenvolvimento do Turismo Rural Brasil Rural 


As atividades turísticas rurais comunitárias alcançaram nos últimos anos, uma grande dimensão social, envolvendo diferentes atores, demonstrando novos valores e projetando-se como tema de interesse e objeto de pesquisa dos mais variados meios à procura de reconhecimento dos elementos representativos envolvidos ainda passiveis de reformulações e entendimentos. 

A dificuldade de reconhecer esta realidade tem origem na própria dificuldade de interpretar os conceitos da comunidade, do espaço rural e identificação nas diversas formas de apresentações e produções. 

É consenso que o Turismo de Base Comunitária (TBC), no Brasil e no mundo, propõe um modelo de desenvolvimento a partir das iniciativas e atividades protagonizadas pelas comunidades locais que se ordenadas e bem estruturadas, representam importantes experiências turísticas, agregando valor, gerando renda e empregos locais. Baseado nos princípios da economia solidaria a atividade apresenta-se como alternativa e oportunidade da valorização das praticas sustentáveis, bem como, possibilita o encontro de diferentes pessoas e culturas e especificamente nos espaços rurais valorizando o campo, suas produções e tradições. 

Nos dias atuais o Turismo Rural de Base Comunitária no Brasil já́ faz parte da realidade social e turística do país  graças a múltiplas iniciativas existentes em várias regiões,  com o envolvimento direto de muitas comunidades e com muitos caminhos trilhados pela atividade, particularmente apropriados à universos do ecoturismo, turismo étnico, cultural e rural. 

No Turismo Rural de Base Comunitária os desafios econômicos, sociais e ambientais são interligados, dentro de uma dimensão de tempo, espaço, história, memória e territorialidade. Sendo um dos primeiros desafios é o entendimento do espaçoque habitam. 

Os espaços rurais já́ foram analisados por várias correntes de pensamentos e aquele que abriga o Turismo Rural Comunitário tem seus limites nas categorias simbólicas que foram construídas com base nas representações sociais e culturais das comunidades. Sendo as diferentes representações inerentes ao universo local que caracterizam a realidade do espaço, e por isso, os saberes e fazeresdas comunidades, além de ser a matéria-prima básica fortalece a representatividade das atividades rurais produtivas, que encontram no turismo, uma forma de valorização cultural e agregação de valor e renda. 

No Brasil, o TRBC oferta aos visitantes distintas formas de vivencias e produções que vão das mais tradicionais explorações Agroflorestal no Baixo Rio Negro no Amazonas, Roteiro TUCORIN Turismo Comunitário no Rio Negro que oferece atividades de ecoturismo em meio à floresta amazônica associada à produção agrícola de subsistência e o próprio modo de vida dos moradores locais como atrativos, as novas tecnologias adotadas em Maragogi Alagoas, na Cooperativa de Frutas COOPEAGRO, administrada por agricultores familiares oriundos dos primeiros assentamentos locais, que utilizam tecnologias inovadoras de beneficiamento e armazenamento. Ambas as realidades, valorizam conceitos de produção justa, economia solidária e importância da cultura rural tradicional, apresentada em seus roteiros vivenciais. 

De uma forma geral, mesmo sendo o turismo no Brasil reconhecido como atividade estratégica de desenvolvimento local e fonte de renda, considerado uma atividade que tem amparo legal e constitucional, desde o capítulo da ordem econômica e financeira da Constituição Federal promulgada ainda nos anos 80 que faz menção expressa ao setor de turismo como fator de desenvolvimento social e econômico, bem como posteriormente quando da promulgação da Lei Brasileira de Turismo, ainda não se estabeleceu um Plano Nacional Estratégico de Turismo Rural de Base Comunitária no Brasil, como acontece em outros países como Peru e Equador, que se destacam neste universo.

O grande desafio a ser enfrentado pelo TRBC é, certamente, a procura pela implementação de Políticas Públicas efetivas que venham a consagrar o direito das iniciativas comunitárias, pelas quais as comunidades locais possuam controle efetivo sobre seu desenvolvimento e gestão, com objetivo de gerar benefícios para como aprimoramento da infraestrutura básica entre outras condições fundamentais. 

Novos desafios serão superados quando o maior capital social do TRBC, as comunidades organizadas, ao invés de esperar o Estado na tomada desta decisão buscando o engajamento em rede em seus territórios com outros parceiros estratégicos além governo. Transformando assim, desafio em realidade. 

Como? Elaborando, defendendo e construindo a rede de ações e relacionamentos, que devem ir além de representantes do universo do TRBC, procurando elos no empresariado do turismo local, nas ONG’s e bem como representantes dos poderes executivos, legislativos e judiciário, a favor de um Projeto de Lei que afirme tal necessidade num modelo inspirado no crescimento social sustentável e mercadológico, respeitando as tradições e a cultura dos povos.  

A dificuldade de reconhecer a coexistência produtiva do TRBC com outros atores do território como estratégia de desenvolvimento, muitas vezes esta relacionado ao medo da perda de identidade e valores comunitários quando da participação desta rede múltipla Mas, a identidade de uma comunidade não é um valor intrínseco a ela, que implica em princípios e valores, seu patrimônio comunitário? Se sim, isso é algo que não se perde. Por isso o relacionamento colaborativo com outras realidades não necessariamente é prejudicial se bem definidos e estabelecidos desde seu principio pela comunidade. 

Talvez, um dos grandes desafios do TRBC, seja ultrapassar a imagem de comunidade do TRBC, como sendo a carente e de baixa renda, para refletir e avançar no sentido da noção de comunidade como um grupo de protagonistas, representativo, com valores e verdades inerentes ao grupo que compõem. Formadores de opinião, protagonistas da própria realidade, com dificuldades e carências especificas e latentes, mas, com poder de influenciar nos processos de decisão em projetos de leis e politicas publicas nacionais e locais. 

Carta de Fortaleza Rede Brasileira de Bancos Comunitários Somos mais de 700 pessoas, cidadãs e cidadãos urbanos e rurais com diferentes identidades socioculturais integrados à Rede Brasileira de Bancos Comunitários, juntamente com representantes da cooperação internacional e de parceiros de outras redes, organizações/instituições e movimentos sociais vindos de todas as regiões brasileiras e de 15 países da América Latina, América do Norte, África, Ásia e Europa, reunidos na Fábrica de Negócios, cidade de Fortaleza, Ceará, Nordeste do Brasil, entre os dias 04 e 06 de setembro de 2018, durante o Encontro Global de Bancos Solidários de Desenvolvimento.

I Encuentro de Turismo Rural Comunitario de las Américas

CADERNO SESC TURISMO SOCIAL SESC

TURISMO RURAL BRASILEIRO COMO MODELO SOCIAL


Esta cartilha tem o objetivo de registrar essas práticas a partir do diálogo com seus protagonistas principais, identificando as principais características delas, algumas limitações que foram enfrentadas no processo de sua implementação e as expectativas de consolidar o turismo rural como uma das atividades centrais para o desenvolvimento desses territórios. Ao final do documento descreve-se o perfil de alguns dos talentos que compartilharam sua história como empreendedoras e empreendedores do turismo rural na Borborema e no Cariri Oriental da Paraíba, registro que faz parte da plataforma de Talentos Rurais da Procasur.

© 2025 Instituto Brasil Rural - Todos os direitos reservados
by Guest   Fotos Pisco Del Gaiso
He went on to produce his own watches a few years later, and replica watches the Rolex name came about in 1908. In about 1920 he moved to Bienne, Switzerland to open Montres Rolex S.A., which is when everything really begun. Just six years later the brand's hallmark product family would be released. One thing is notably absent from the 1926 Rolex Oyster replica watches. The trademark crown logo is missing. Rolex didn't come up with the crown logo until the early 1930s, but you can see that on one of the pieces the Rolex name was presented in the same font and style that it is in today. You'll also notice the replica watches uk fluted bezel, which is also a hallmark of Rolex design on today's Datejust and Day-Date models (among others) This was part of replica watches the patented water-resistance system employed in the Rolex Oyster. Hermetically sealed, the Rolex Oyster was innovative not just for being able to be taken into the water, but for resisting a range of replica watches sale liquids and particles such as dust from entering the case.